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Há 35 anos, um programa de TV que surgiu para levar escolaridade
básica a quem precisava concluir os estudos ia ao ar na televisão
brasileira pela primeira vez. Era o Telecurso, que há 20 anos chegou às
salas de aula e se tornou metodologia reconhecida pelo Ministério da
Educação e adotada por governos, empresas e instituições do Terceiro
Setor.
Para celebrar essas datas, estudantes, professores, autores, consultores, parceiros, artistas, autoridades e educadores de todo o país vão se reunir no Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 27 de maio, a partir das 18h.
Estarão presentes o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o presidente da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho, e governadores e ex-governadores de estados que adotam ou já adotaram o Telecurso. O Rio Grande do Norte estará representado pela governadora Rosalba Ciarlini, e pela secretária estadual de Educação, professora Betania Ramalho.
Neste dia, será lançado o livro “Incluir para transformar - Metodologia Telessala em cinco movimentos”. A obra apresenta a metodologia, os pensadores que a inspiraram e a sua prática em sala de aula, levando os leitores a refletirem sobre os desafios da educação no país.
A cerimônia, que será transmitida via internet, mostrará a história do Telecurso por meio de vídeos, depoimentos e apresentações artísticas. Na entrada do teatro, haverá também uma feira/exposição na qual os estudantes e professores vão apresentar os cinco grandes temas que resumem a história do Telecurso: tempo/história, TV e tecnologias, currículo, metodologia e qualidade/resultados.
Na tarde do dia 27, ainda dentro das comemorações, será realizado o seminário “O prazer de aprender”, com os painéis “50 anos de Angicos”, sobre a experiência de alfabetização feita por Paulo Freire aqui no Rio Grande do Norte em 1963; e “O prazer de aprender”, que terá a presença de um dos pensadores que inspiraram a metodologia do Telecurso, o professor Moacir Gadotti, além do potiguar Marcos Guerra.
Histórico
O Telecurso nasceu nos anos 1970, com o objetivo de oferecer aulas pela televisão a milhares de brasileiros que precisavam concluir a escolaridade básica. A partir de 1993, o programa ganhou as salas de aula do país, com a Metodologia Telessala. Em 1995, foram lançados os livros do Telecurso, feitos por autores de referência nas principais universidades brasileiras, com consultoria de especialistas em educação e aspectos cognitivos da aprendizagem. Em 2008, o tradicional programa passou a ser chamado de Novo Telecurso. Naquele momento, ele passou a contar com as disciplinas que foram recentemente incluídas no currículo do ensino médio, como filosofia, artes plásticas, música, teatro e sociologia; com as atualizações das disciplinas já existentes, incluindo mudanças históricas, geográficas, científicas, tecnológicas; com as atualizações também das questões éticas, sociais e ambientais relevantes para o terceiro milênio; além de novos cursos profissionalizantes. Foram produzidas 72 novas aulas, modificações e atualização em mais de mil aulas, além de reformulação do material didático. Hoje, a denominação Novo Telecurso não é mais empregada. O programa de TV e a política pública são chamados de Telecurso.
O Telecurso tem sido utilizado para enfrentar os problemas mais frequentes no sistema educacional brasileiro, tais como defasagem idade-ano, formação de professores, educação de jovens e adultos, alternativa de oferta de ensino regular para alunos de comunidades dispersas no campo e na floresta e complementação curricular.
Aprovação
O índice de aprovação do Telecurso, que chega a mais de 90%, é um dos principais motivos que levam governos estaduais e municipais a adotar o programa como política pública de educação básica. Como indicador de sua importância para a educação no país, o Telecurso foi escolhido, em 2001, como currículo de referência nacional para a avaliação de jovens e adultos por meio do Exame Nacional para Certificação de competências de Jovens e Adultos (Encceja). No Telecurso, o papel do professor é fundamental. É dele a função de criar as condições favoráveis à construção de uma aprendizagem com sentido, que faça do ato de aprender um ato de prazer. Para isso, ele também recebe uma formação continuada na metodologia com o apoio de materiais pedagógicos concebidos, especialmente para esse processo, pelos melhores núcleos de excelência da academia brasileira. O professor, nesse sentido, também é um aprendiz, na medida em que passa a mediar o conhecimento, valorizando os saberes dos estudantes e colocando-os como protagonistas de sua aprendizagem. Em cada sala de aula, além da teleaula, os alunos recebem os livros do Telecurso e materiais como dicionários e livros de literatura, entre outros.
DivulgaçãoEm cada sala de aula os alunos recebem livros e dicionários
Para celebrar essas datas, estudantes, professores, autores, consultores, parceiros, artistas, autoridades e educadores de todo o país vão se reunir no Espaço Tom Jobim, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, nesta segunda-feira, 27 de maio, a partir das 18h.
Estarão presentes o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o presidente da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho, e governadores e ex-governadores de estados que adotam ou já adotaram o Telecurso. O Rio Grande do Norte estará representado pela governadora Rosalba Ciarlini, e pela secretária estadual de Educação, professora Betania Ramalho.
Neste dia, será lançado o livro “Incluir para transformar - Metodologia Telessala em cinco movimentos”. A obra apresenta a metodologia, os pensadores que a inspiraram e a sua prática em sala de aula, levando os leitores a refletirem sobre os desafios da educação no país.
A cerimônia, que será transmitida via internet, mostrará a história do Telecurso por meio de vídeos, depoimentos e apresentações artísticas. Na entrada do teatro, haverá também uma feira/exposição na qual os estudantes e professores vão apresentar os cinco grandes temas que resumem a história do Telecurso: tempo/história, TV e tecnologias, currículo, metodologia e qualidade/resultados.
Na tarde do dia 27, ainda dentro das comemorações, será realizado o seminário “O prazer de aprender”, com os painéis “50 anos de Angicos”, sobre a experiência de alfabetização feita por Paulo Freire aqui no Rio Grande do Norte em 1963; e “O prazer de aprender”, que terá a presença de um dos pensadores que inspiraram a metodologia do Telecurso, o professor Moacir Gadotti, além do potiguar Marcos Guerra.
Histórico
O Telecurso nasceu nos anos 1970, com o objetivo de oferecer aulas pela televisão a milhares de brasileiros que precisavam concluir a escolaridade básica. A partir de 1993, o programa ganhou as salas de aula do país, com a Metodologia Telessala. Em 1995, foram lançados os livros do Telecurso, feitos por autores de referência nas principais universidades brasileiras, com consultoria de especialistas em educação e aspectos cognitivos da aprendizagem. Em 2008, o tradicional programa passou a ser chamado de Novo Telecurso. Naquele momento, ele passou a contar com as disciplinas que foram recentemente incluídas no currículo do ensino médio, como filosofia, artes plásticas, música, teatro e sociologia; com as atualizações das disciplinas já existentes, incluindo mudanças históricas, geográficas, científicas, tecnológicas; com as atualizações também das questões éticas, sociais e ambientais relevantes para o terceiro milênio; além de novos cursos profissionalizantes. Foram produzidas 72 novas aulas, modificações e atualização em mais de mil aulas, além de reformulação do material didático. Hoje, a denominação Novo Telecurso não é mais empregada. O programa de TV e a política pública são chamados de Telecurso.
O Telecurso tem sido utilizado para enfrentar os problemas mais frequentes no sistema educacional brasileiro, tais como defasagem idade-ano, formação de professores, educação de jovens e adultos, alternativa de oferta de ensino regular para alunos de comunidades dispersas no campo e na floresta e complementação curricular.
Aprovação
O índice de aprovação do Telecurso, que chega a mais de 90%, é um dos principais motivos que levam governos estaduais e municipais a adotar o programa como política pública de educação básica. Como indicador de sua importância para a educação no país, o Telecurso foi escolhido, em 2001, como currículo de referência nacional para a avaliação de jovens e adultos por meio do Exame Nacional para Certificação de competências de Jovens e Adultos (Encceja). No Telecurso, o papel do professor é fundamental. É dele a função de criar as condições favoráveis à construção de uma aprendizagem com sentido, que faça do ato de aprender um ato de prazer. Para isso, ele também recebe uma formação continuada na metodologia com o apoio de materiais pedagógicos concebidos, especialmente para esse processo, pelos melhores núcleos de excelência da academia brasileira. O professor, nesse sentido, também é um aprendiz, na medida em que passa a mediar o conhecimento, valorizando os saberes dos estudantes e colocando-os como protagonistas de sua aprendizagem. Em cada sala de aula, além da teleaula, os alunos recebem os livros do Telecurso e materiais como dicionários e livros de literatura, entre outros.